quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ed. Especial

Comentário sobre Ed. Especial

Realmente as pessoas de modo geral são individualistas, não fazem questão de trocar saberes, experiências com o coletivo, e isto temos em todos os lugares, gente que, não aceita opiniões, se julga dono da verdade e por aí a fora.
Concordo com as colegas quanto às queixas referentes aos alunos com necessidades especiais na escola comum.
Penso que a Inclusão como está sendo feita, realmente só poderia gerar todo este desconforto, angustia, frustração, ansiedade, e digamos muito estresse, nos profissionais, pais, em fim na comunidade escolar. Pois foi resolvido, sem que os profissionais diretamente envolvidos, tivessem recebido, orientações, algum tipo de formação,assim como a escola,sem infra estrutura (acessibilidade) para receber este aluno diferente. Quando sabemos que na realidade, os sistemas de ensino, as mantenedoras, já deveriam ter oferecido minimamente as condições necessárias para a inclusão dos alunos diferentes.
Conforme uma colega colocou, “que sempre tivemos falta de recursos, de matérias, de serviços especializados, e que conseguimos trabalhar e ensinar os alunos”. Penso que se pensarmos desse modo, acabaremos realmente sozinhas trabalhando com os nossos alunos, gerando uma certa conformidade de não lutarmos e exigirmos o que está escrito na LEI, pois papel aceita tudo, e se é direito temos que cobrar dos responsáveis sim. Se não fica muito cômodo para as secretarias, e nós logo adiante, ou no final de carreira literalmente “caindo os pedaços”. Com certeza eu não quero isto para minha vida e acredito que ninguém o quer.
Outra detalhe muito importante estamos falando de crianças com necessidades especiais, aonde temos crianças com mais ou menos comprometimentos que irão demandar, exigir, também mais ou menos recursos, estratégias e conhecimentos, que muitas vezes estão alheios as nossas condições.
Não é a simples estrada da criança especial, na rede regular que garantirá que ela será beneficiada.
Podemos dizer que a integração, enquanto inserção do deficiente no ensino regular prepara-o para conviver na sociedade, e a inclusão como mudança, uma mudança para que a pessoa deficiente possa se desenvolver e exercer a cidadania.

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