sábado, 21 de novembro de 2009

RESPEITO AS DIFERENÇAS NA EJA


Realizando leituras diversas para complementação das atividades solicitadas pela Interdisciplina EJA,entendo que para haver o processo de alfabetização destes educandos ,se faz necessário e indispensável que haja respeito as especificidades das mesmos assim como uma diferenciação nas práticas pedagógicas.O educador da EJA deve levar em consideração que este aluno, já vem com uma grande bagagem de experiências de vida, que devem ser levadas em consideração pelo educador.Sabendo disto, cabe ao educador proporcionar metodologias diferenciadas,que despertem o interesse e a curiosidade deste educandos,que na maioria das vezes saem direto do seu local de trabalho para a sala de aula.Também se faz necessário que o educador esteja em constante diálogo com seus educandos sobre as estratégias por ele adotadas,ou seja, se a organização das atividades estão de encontro com suas expectativas e necessidades.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Postagem referente ao dia 16/11/2009

LIBRAS

Lendo o texto indicado A Máscara da Benevolência, e os outros assim como relembrando as leituras passadas, percebe-se o quanto a população das pessoas surdas sofreram e foram discriminadas ao longo da história. Onde por não falarem eram consideradas pessoas incapazes, intelectualmente “inferiores”, por vezes trancadas em asilos, não podiam casar freqüentar ambientes públicos, em fim jogadas a própria sorte.
Sabemos que hoje ainda existem certos preconceitos, mas com certeza, houve muitos avanços e conquistas, através de muitos esforços, sofrimentos, reivindicações e lutas.
Desde a Declaração de Salamanca em 1994, e a LDB, (lei nº 9394/96), todas as escolas devem acolher todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais ou lingüísticas.
Porém sabemos que na realidade não é bem assim, pois as políticas educacionais públicas não dão conta, ou não há interesse mesmo de oferecer esta estrutura de recursos humanos, nas escolas regulares para os alunos surdos, quanto à necessidade de um interprete de língua de sinais, nas aulas, que possibilitem o acesso ao conhecimento a estes educandos, que acabam por vezes ficando excluídos na turma, contribuindo para a frustração educacional de muitos surdos, quando não é respeitado o direito que as crianças têm de aprenderem a língua de sinais.

Sem dúvida nenhuma que o ideal seria o próprio professor regente ter conhecimento de língua de sinais, mas sabemos que isto ainda é utópico
Em fim como diz no texto, “o Brasil necessita perceber o sujeito surdo como um sujeito que tem uma diferença cultural”, aí penso começará a investir realmente conforme as necessidades apresentadas por estes educandos.

Por outro lado nas escolas específicas para alunos surdos, que são poucas, onde os professores tem cursos de Libras e utilizam a língua de sinais para trabalharem com seus alunos, sem dúvida que estes educandos estão tendo oportunidade de desenvolverem em melhores condições seu ensino aprendizagem.

Temos em nossa cidade (Gravataí) uma instituição escola específica para alunos surdos.
Eu não tenho muito conhecimento do funcionamento da escola, já estive lá, no final de turno.
Confesso que me senti muito perdida, sem entender a comunicação entre os alunos e a professora.
Após ela comentou comigo de modo geral, como era a comunicação, o aprendizado, a vivencia entre eles e a professora. Com certeza fiquei bem impressionada, mas confesso pouco entendi.
Agora me reportando a esta interdisciplina, frente às leituras, percebo o quanto é importante esta escola específica, para atender estes alunos, de modo que os mesmos venham a sentirem-se integrados e participantes, da sua comunidade, da sociedade, etc.
Os educandos surdos certamente não querem ser incluídos em escolas inclusivas, por serem não considerados deficientes, e sim sujeitos completos.
A Pedagogia Surda valoriza a cultura visual dos surdos em suas aprendizagens. Com muita luta o surdo hoje tem autoridade de sua própria língua, a Língua de Sinais.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

OBRIGADA GENY

Quem disse que EAD é impessoal???????? Estou com roblemas de saúde que me impossibilitaram de estar assiduamente conectada com todos. Mas espero estar melhorando e ficar em dia com minhas postagens, e dizer a quem não entende de EAD, que uma das pessoas mais importantes desse curso acaa de me ligar para saber do meu estado e me tranquilizar. E essa pessoa maravilhosa - Professora Geny- só tem capa idade para tal, pois os professores e tutores desse curso são tão competentes que tem a capacidade de avaliar muito bem seus alunos. Será que tudo isso acontece de verdade na faculdade presencial? Obrigada a toda equipe EAD.

domingo, 15 de novembro de 2009

TESES - PAs

Foi muito importante a realização das argumentações nas teses sobre (passos) PA. Fez-me refletir e reavaliar as evidências de minha aprendizagem em relação ao conhecimento adquirido com o processo do Pa. O qual interagi contribuindo de algum modo para realização e sucesso do mesmo. A argumentação sobre a tese apresentada me fez crescer e colocar meu parecer a respeito do mesmo sem constrangimento, tanto argumentei a minha página, como argumentei a página de uma colega. Posso afirmar que através do PA aprendi entre outras coisas a valorizar a participação do aluno no processo do mesmo. Alguns anos atrás não se proporcionava ao aluno manifestar sua curiosidade e interagir com colegas. Hoje através do PA podemos constatar que a troca de idéias com o outro é que faz a diferença no desenvolvimento de um trabalho bem sucedido. Que o mapa conceitual veio para facilitar e não para dificultar o processo do PA, trazendo uma nova maneira de expor um assunto através de conceitos interligados. Enfim, o PA apresentado e desenvolvido pelos subgrupos formados a partir do grande grupo PEAD, contribuiu de maneira significativa para reavaliação e mudanças em minha prática pedagógica.

A LÍNGUA DE LIBRAS.

Muitas escolas de surdos utilizam um ensino estruturado por ouvintes, não respeitando a cultura, língua e identidade das pessoas surdas porque desconhecem ou conhecem muito pouco de suas realidades. De acordo com o texto, as mudanças já começaram a ocorrer muito devagar acredito e pouco divulgado. No ano de 1994 na Espanha com a Declaração de Salamanca (compromisso de garantia de direitos educacionais) foi adotada na elaboração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96 que acredito ser uma grande conquista de inclusão. Contudo, as conseqüências deste processo têm contribuindo para a frustração educacional de muitos sujeitos surdos quando não é respeitado o direito que as crianças surdas têm de aprenderem a língua de sinais. Não está sendo suficiente incluir na Lei conforme demonstra no texto, porque falta oferecer os conteúdos, os objetivos e os apoios de especialistas e interpretes conhecedores da Língua de sinais nas aulas para haver uma maior inclusão de todos. No ano de 1999 segundo Sá Dorothy Shifflet abordagem total (bimodalismo) impressionei-me com o desenvolvimento da professora secundária, mãe de uma menina surda, que descontente com os métodos oralistas, começou a utilizar um método que combinava sinais, fala leitura labial e treino auditivo, em uma escola na Califórnia não conseguiu demonstrar seu método com sucesso. Visto que, conhecia as dificuldades Linguísticas de sua filha. Contudo, serviram para interferências, discussões promovendo novos estudos como as pesquisas de Stokoe, no início dos anos de 1960 que contribuiu para a discussão de propostas bilíngües. A modalidade Bilíngüe é uma proposta de ensino que propõe o acesso dos sujeitos surdos a duas línguas no contexto social e escolar. As pesquisas têm mostrado que essa proposta é a mais adequada para o ensino de crianças surdas, tendo em vista que considera a Língua de Sinais como primeira língua e, a partir daí, se passa para o ensino da segunda língua que, no caso do nosso país, é o português que pode ser na modalidade escrita ou oral. Eu acredito que na vida todos somos colaboradores para um contexto social errando ou acertando em nossos objetivos (desde que sejam para uma boa intenção). Assim sendo a Dorothy Dhifflet contribuiu porque todos têm um desenvolvimento de aprendizagens na vida conforme o texto da autora Iris Elisabeth Tempel Costa exemplifica muito bem o “Desenvolvimento e Aprendizagem” que diz: Os resultados das aprendizagens,no entanto, são sujeitos a erros. As estruturas posteriores formam-se sobre as anteriores e as incorporam.
A possibilidade de uma mudança nas propostas de ensino nas escolas, atualmente, acredito serem muitas, porque há o avanço das tecnologias, também a motivação das pessoas com identidade surdas em divulgar suas conquistas e com isso ensinar as pessoas ignorantes desta realidade. È uma grande descoberta destas pessoas com identidade surda de como fazer acontecer à mudança. E com o envolvimento da busca por seus direitos a tendência é termos uma grande inclusão para o bem de todos. Reconhecendo que o surdo é um sujeito completo e não um sujeito deficiente; ele é ser capaz principalmente.
Eu conheço uma instituição de pessoas com identidade surda, fui até a escola e não me foi permitido conhecer a instituição e nem entrevistar os professores ou educandos. Eu respeito às normas. E com esta experiência acredito que os desafios tanto das instituições quanto dos surdos para uma participação ativa deles em diferentes instituições seria adotar maneiras de proporcionar a integração. A inclusão é essencial em todos os sentidos sendo da maneira correta respeitando os direitos de cada um. A escola deve aprender a construir seres cidadãos consciente. Todos têm suas diferenças e acredito que se faz necessário trabalhar o preconceito, a discriminação entre todos; este fato é fundamental.

REFERÊNCIA:

LANE, Harlan. A Máscara da Benevolência: a comunidade surda amordaçada. Lisboa: Instituto Piaget, 1992.
COSTA, Iris Elisabeth Tempel. Desenvolvimento e aprendizagem.

Práticas Pedagógicas - Linguagem e Educação

*Que práticas pedagógicas podem ser significativas e capazes de levar o aluno a entender e a expressar-se de posse daLíngua Materna?
*Como oportunizar a exploração multifacetada (gostei dessa palavra) tanto da linguagem oral, quanto da linguagem escrita no contexto escolar?

As atividades orais e escritas são melhores entendidas na formação do cidadão leitor/autor crítico e dialógico, num contexto democrático e coletivo. A escola, então, deverá ser um espaço que abra horizontes, oportunizando o conhecimento desse mundo, contribuindo para que a criança compreenda e apreenda a realidade de diversos pontos de vista.
A Literatura Infantil, por exemplo, é um rico e importante recurso pedagógico, permitindo o envolvimento do aluno, percebendo-se como sujeito capaz de participar, compreender e transformar a sociedade de maneira crítica e dialógica, na promoção de um debate coletivo na turma. Desde o nosso nascimento convivemos com as diferentes formas de linguagem e expressão, por isso é tão importante refletirmos sobre as metodologias que oportunizarão às crianças a reflexão e a compreensão do funcionamento da nossa Língua num ambiente que respeite a sua infância, a sua necessidade de questionar e de aprender brincando, manuseando os diversos tipos de textos que estão disponíveis em nossa sociedade.

REFLEXÃO SOBRE O TEXTO

JOVENS E ADULTOS COMO SUJEITOS DE CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM

O texto de Marta Kohl nos fala sobre quem é o aluno da EJA, de onde veio, quais são as suas dificuldades e seus objetivos. Segundo ela, o adulto da EJA é, em sua grande maioria, o migrante que veio do campo na esperança de uma vida melhor para si e seus filhos, com pouca ou nenhuma qualificação profissional, apenas a experiência do árduo trabalho do campo e com uma curta passagem pela precária escola na sua infância. Já o jovem traz consigo uma história de repetência e evasão escolar até tornar-se excluído.
A alfabetização do adulto e do adolescente é uma questão de especificidade cultural onde cada aluno tem consigo suas experiências, suas vivências e suas reflexões sobre o mundo e sobre si mesmo. A aprendizagem escolar vem acrescentar novos conhecimentos permitindo uma outra resignificação das construções já adquiridas.
Quanto às dificuldades dos alunos adultos, podemos dizer que o cansaço, a fome, o sono e a linguagem escolar, entre outras, são os maiores inimigos de uma experiência bem sucedida [...]
Os adolescentes, excluídos da escola regular sentem-se envergonhados, humilhados tornando-se inseguros quanto a sua própria capacidade, influenciando assim a sua aprendizagem, o que estaria relacionado com a falta de sintonia entre a escola e o aluno, quando sabemos que a escola funciona baseada em regras específicas que configuram um modelo escolar onde há um professor que ensina e estabelece regras para um grupo de alunos que deve aprender e obedecer e, dominar esta mecânica da escola pode ser crucial para o desempenho do indivíduo levando-o a seguidas repetências, à evasão e ao seu retorno na EJA.

sábado, 14 de novembro de 2009