domingo, 15 de novembro de 2009

A LÍNGUA DE LIBRAS.

Muitas escolas de surdos utilizam um ensino estruturado por ouvintes, não respeitando a cultura, língua e identidade das pessoas surdas porque desconhecem ou conhecem muito pouco de suas realidades. De acordo com o texto, as mudanças já começaram a ocorrer muito devagar acredito e pouco divulgado. No ano de 1994 na Espanha com a Declaração de Salamanca (compromisso de garantia de direitos educacionais) foi adotada na elaboração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96 que acredito ser uma grande conquista de inclusão. Contudo, as conseqüências deste processo têm contribuindo para a frustração educacional de muitos sujeitos surdos quando não é respeitado o direito que as crianças surdas têm de aprenderem a língua de sinais. Não está sendo suficiente incluir na Lei conforme demonstra no texto, porque falta oferecer os conteúdos, os objetivos e os apoios de especialistas e interpretes conhecedores da Língua de sinais nas aulas para haver uma maior inclusão de todos. No ano de 1999 segundo Sá Dorothy Shifflet abordagem total (bimodalismo) impressionei-me com o desenvolvimento da professora secundária, mãe de uma menina surda, que descontente com os métodos oralistas, começou a utilizar um método que combinava sinais, fala leitura labial e treino auditivo, em uma escola na Califórnia não conseguiu demonstrar seu método com sucesso. Visto que, conhecia as dificuldades Linguísticas de sua filha. Contudo, serviram para interferências, discussões promovendo novos estudos como as pesquisas de Stokoe, no início dos anos de 1960 que contribuiu para a discussão de propostas bilíngües. A modalidade Bilíngüe é uma proposta de ensino que propõe o acesso dos sujeitos surdos a duas línguas no contexto social e escolar. As pesquisas têm mostrado que essa proposta é a mais adequada para o ensino de crianças surdas, tendo em vista que considera a Língua de Sinais como primeira língua e, a partir daí, se passa para o ensino da segunda língua que, no caso do nosso país, é o português que pode ser na modalidade escrita ou oral. Eu acredito que na vida todos somos colaboradores para um contexto social errando ou acertando em nossos objetivos (desde que sejam para uma boa intenção). Assim sendo a Dorothy Dhifflet contribuiu porque todos têm um desenvolvimento de aprendizagens na vida conforme o texto da autora Iris Elisabeth Tempel Costa exemplifica muito bem o “Desenvolvimento e Aprendizagem” que diz: Os resultados das aprendizagens,no entanto, são sujeitos a erros. As estruturas posteriores formam-se sobre as anteriores e as incorporam.
A possibilidade de uma mudança nas propostas de ensino nas escolas, atualmente, acredito serem muitas, porque há o avanço das tecnologias, também a motivação das pessoas com identidade surdas em divulgar suas conquistas e com isso ensinar as pessoas ignorantes desta realidade. È uma grande descoberta destas pessoas com identidade surda de como fazer acontecer à mudança. E com o envolvimento da busca por seus direitos a tendência é termos uma grande inclusão para o bem de todos. Reconhecendo que o surdo é um sujeito completo e não um sujeito deficiente; ele é ser capaz principalmente.
Eu conheço uma instituição de pessoas com identidade surda, fui até a escola e não me foi permitido conhecer a instituição e nem entrevistar os professores ou educandos. Eu respeito às normas. E com esta experiência acredito que os desafios tanto das instituições quanto dos surdos para uma participação ativa deles em diferentes instituições seria adotar maneiras de proporcionar a integração. A inclusão é essencial em todos os sentidos sendo da maneira correta respeitando os direitos de cada um. A escola deve aprender a construir seres cidadãos consciente. Todos têm suas diferenças e acredito que se faz necessário trabalhar o preconceito, a discriminação entre todos; este fato é fundamental.

REFERÊNCIA:

LANE, Harlan. A Máscara da Benevolência: a comunidade surda amordaçada. Lisboa: Instituto Piaget, 1992.
COSTA, Iris Elisabeth Tempel. Desenvolvimento e aprendizagem.

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